Governador em exercício prestigiou último dia da SNTC (Foto: Nael Reis)
Termina, nesta sexta-feira (25), a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNTC) que, neste ano, teve como temática central a “Bioeconomia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável”. O governador em exercício, Carlos Brandão, visitou a “Cidade da Ciência”, neste último dia de evento, e ressaltou a importância da semana na popularização do conhecimento.
“É um espaço de democratização do saber científico, onde os nossos estudantes expõem o conhecimento produzido nas escolas e universidades para a comunidade em geral”, disse Brandão.
Consolidada no calendário de eventos como um espaço formidável para apresentação do conhecimento científico produzido no Maranhão, a SNCT tem como principal objetivo popularizar esse tipo de conhecimento, muitas vezes restrito a acadêmicos, para os cidadãos comuns, especialmente os mais jovens.
Com esse propósito, durante quatro dias, a Casa do Maranhão, no Centro Histórico de São Luís, se transformou na “Cidade da Ciência”, oferecendo ao público uma vasta programação, com oficinas, palestras, conferências, lançamento de livros, projeções, mostras científicas, painéis, entre outras.
Governador em exercício prestigiou último dia da SNTC (Foto: Nael Reis)
A coordenadora-geral da SNCT no Maranhão, Alessandra Rego, avaliou positivamente as atividades que integraram a programação.”Tivemos mostras muito significativas e diversificadas, o que é enriquecedor para o público que vem prestigiar, e aos próprios produtores destes trabalhos, enfatizou.
A SNCT é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em parceria com secretarias da área nos estados e municípios, além de universidades, escolas e instituições de ensino e pesquisa.
Premiações
Este ano, dobrou o número de categorias premiadas, comparado a edição do ano passado. Foram escolhidos os melhores das Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias, Linguística, Letras e Artes, Ciências Sociais Aplicadas e Ciências Humanas. A premiação teve troféu para 1º, certificados para o 2º e 3º lugar de cada segmento. Concorreram um total de 187 Posters e 42 Mostras. Os avaliadores foram professores universitários de diversas áreas, selecionados por meio de edital público.
Governador em exercício prestigiou último dia da SNTC (Foto: Nael Reis)
“Nós notamos claramente o entusiasmo dos estudantes que apresentam seus trabalhos na Semana de Ciência e Tecnologia e algo que é muito característico neste evento nacional é que, para eles, ter a oportunidade de externar para a comunidade as suas pesquisas é a nota fundamental. Aqui eles mostram o fruto do seu esforço, aquilo que gastam energia construindo. Para muitos é a primeira vez que apresentam suas pesquisas e é um espaço para fazer chegar a população uma parte daquilo que eles estudam”, destacou o secretário adjunto de Inovação e Cidadania Digital da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Nivaldo Muniz.
Um dos trabalhos do tipo ‘Mostra’ é dos estudantes Izabella Bandeira, Jorge Luís e Carlos Eduardo, do projeto social Espaço Livre, que desenvolveram uma maquete para representar formas sustentáveis de cultivar o arroz. “Queremos mostrar formas desse cultivo que não causam impactos para a natureza, com uma visão mais de preservação dos recursos naturais. É algo possível e que todos saem ganhando, um ajudando o outro, sem agredir a natureza”, explicou Izabella Bandeira.
Casa do Maranhão lotou durante a programação da Semana
O aluno de Farmácia da UFMA, Francisco Assis apresentou pela primeira vez um trabalho na SNCT, com o título ‘Perfil químico e atividade citotóxica da geoprópolis de Melipona fasciculata Smith em linhagem de câncer de ovário’, o pôster concorreu na categoria Ciências da Saúde. “Estamos há um ano e meio desenvolvendo a pesquisa, em que avaliamos a atividade antitumoral de um produto de abelha sem ferrão em linhagem de câncer de ovário. É muito interessante poder mostrar o que está sendo desenvolvido na universidade pública e que as pesquisas tem aplicação na sociedade”, contou.
Fonte: Maranhão de todos nós agência de notícias